Presos na Operação Esfinge em Camacan e Região, já estão em Salvador

Já estão na Corregedoria da Polícia Civil de Salvador, o delegado e outros oito policiais civis de Camacã, no sul da Bahia, presos na última terça-feira (31). Os policiais são suspeitos de fazer parte de uma quadrilha que praticava assassinatos, extorsão e receptação de carga roubada, entre outros crimes.
Também estão presos no interior do estado o Comandante da Companhia da Polícia Militar de Camacã, outros três PMs e três empresários.
Os policiais civis que estavam detidos no município de Itabuna e chegaram à Corregedoria da Polícia, em Salvador, no fim da tarde de quarta-feira (1º). Os presos, que não quiseram falar com a imprensa, cobriram os rostos, sendo cercados pelos advogados.
A PM informou que vai investigar todas as denúncias. Os quatro policiais militares detidos foram levados para o Batalhão de Choque da PM, em Lauro de Freitas. Os empresários estão presos na delegacia de Ilhéus.
 
Homicídio

A polícia busca indícios do envolvimento da quadrilha na morte de Kátia Cristina Lima, de 31 anos, em dezembro de 2010. Ela foi assassinada com dois tiros na porta de uma igreja, em Camacã.
Kátia era casada com um dos empresários presos na ação desta terça-feira (31), e teria provas do envolvimento do marido com o crime organizado.
A cidade de Camacã, a 550 km de Salvador, é uma das principais produtoras de cacau da Bahia. Parte da população de 35 mil habitantes ficou assustada com as prisões de pessoas importantes na comunidade.
A prisão foi resultado de investigações que começaram há quase um ano. No total foram expedidos pela Justiça 21 mandados.

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